UM DIA O PRESIDENTE VAI ACERTAR!

O Presidente da República reafirmou o compromisso do Executivo em organizar “o melhor possível” a economia, com vista à diversificação das fontes de receitas e aumento da produção interna de bens e serviços. João Lourenço falava na cerimónia de tomada posse do novo ministro da Economia e Planeamento (o quinto desde 2017), Victor Hugo Guilherme, e do secretário de Estado para o Ambiente, Yuri Valter de Sousa Santos, realizada hoje no Palácio Presidencial, em Luanda.

João Lourenço afirmou que “a economia é algo que é fundamental para nós. Todo o nosso trabalho, toda a nossa luta, é no sentido de organizarmos o melhor possível a nossa economia, diversificando as fontes de receitas e procurando produzir, cada vez mais, bens e serviços internamente, para reduzirmos as importações e aumentarmos as exportações, assim como garantir, cada vez mais, um maior número de postos de trabalho para os nossos cidadãos e, em particular, para os nossos jovens. Portanto, esta é a missão principal do Executivo. É organizar melhor e estruturar melhor a nossa economia.”

O chefe de Estado assinalou que o trabalho para a organização da economia angolana visam também reduzir as importações e aumentar as exportações, “assim como garantir, cada vez mais, um maior número de postos de trabalho”, em particular para os jovens.

“Portanto, esta é a missão principal do Executivo. É organizar melhor e estruturar melhor a nossa economia”, frisou.

Victor Hugo Guilherme, que exercia o cargo de secretário do Presidente angolano para os Assuntos Económicos, foi nomeado para o cargo em substituição de Mário Caetano João, que era o titular da pasta desde 2021.

“Em relação à economia, quer em relação ao ambiente, contamos muito com o vosso saber, com o vosso empenho”, pediu aos recém-empossados.

Sobre o ambiente e dirigindo-se especialmente ao secretário de Estado, o Presidente recordou a sua participação na 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28).

“É opinião unânime em como o nosso planeta está ameaçado pelos excessos dos homens, das indústrias que, no fundo, são os homens, as pessoas. Estamos a sentir as consequências desses excessos que ao longo de muitos anos, talvez séculos mesmo, temos vindo a fazer, agredindo o ambiente”, notou.

O novo ministro da Economia e Planeamento de Angola é o quinto responsável a ocupar o cargo na governação de João Lourenço, desde 2017.

Em declarações aos jornalistas, Victor Hugo Guilherme prometeu “dar continuidade” às acções em curso no sector, destacando “três grandes instrumentos”, nomeadamente a Estratégia de Longo Prazo Angola 2050, o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e o recente aprovado Orçamento do Estado para 2024.

“As prioridades estão definidas, sobretudo a agricultura para gerar rendimento e dar emprego, porque a economia nacional está aí com grandes desafios pela nossa frente e nós estamos aqui para trabalhar e dar o melhor”, afirmou o governante.

Além de Mário Caetano João, exonerado na quarta-feira, já ocuparam o cargo Pedro Luís da Fonseca (2017-2019), Manuel Neto da Costa (2019-2020) e Sérgio Santos (2020-2021).

“Temos praticamente três grandes instrumentos: a Estratégia 2050, o Plano de Desenvolvimento Nacional e, agora recentemente aprovado, o Orçamento Geral do Estado. São esses instrumentos que nós vamos dar continuidade”, salientou Victor Hugo Guilherme.

Em resposta à imprensa sobre os seus desafios, o ministro priorizou a agricultura para gerar rendimento e emprego, sublinhando a necessidade de se continuar com os programas existentes.

“Vamos dar continuidade aos programas que já estão sobejamente conhecidos pela população. Nós vamos dar seguimento a esta nossa tarefa com o intuito de desenvolvermos o nosso país,” disse.

A economia nacional, segundo o ministro, enfrenta grandes desafios, que o Governo está determinado em superá-los.

“Os números estão aí, com grandes desafios à nossa frente, e nós estamos aqui para trabalhar, para dar o melhor de nós, como temos feito até agora, para que possamos ultrapassar estes desafios”, concluiu.

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